quarta-feira, junho 29, 2011

Frio dos Inferno! Quero morar na Califórnia

Ontem.
Lá por 9 horas da noite. Após ter ficado meia hora babando na frente do computador vendo o novo Hyundai Accent *-* resolvi fazer waffles. Estava lá eu, ouvindo meu cd que baixei recentemente, NOW That's What I Call Couwtry, fazendo os waffles na maquininha quando de repente vai-se a luz e fica tudo um breu.
Me apresso em gritar 'NÃO FUI EU!', já que estavam dizendo que eu iria tacar fogo na casa ligando o computador e a estufa na mesma tomada. Coisa que não ocorreu.

Na real deu pau no transformador da luz lá no poste na frente de casa e foi-se a luz na rua inteira. Já falei o quando odeio quando as coisas dão pau? Principalmente pen-drives e HDs. Odeio quando eles dão pau.
Acabou a música, não dava para fazer os waffles, e eu estava com frio. Meus pais disseram que tinha gás e que a água estava quente. Fui tomar banho.

Durante o banho, quentinha e feliz, com a luz da lanterna de led do meu celular da china, estava quase abençoando o inventor do chuveiro a gás quando ele me apunhala pelas costas. A água esfriou. O maldito gás congelou dentro do botijão. Por que isso só acontece quando eu estou tomando banho? POR QUE?! O mundo me odeia, só pode. Fecho e abro o chuveiro para tentar esquentar a água. Nada. Não importa quantas vezes faço isso e a água não esquenta e eu estou com o cabelo cheio de creme. DAMN YOU, Sim Player!

Posso ver minha respiração cristalizando no ar, até o mármore das escadinha e em volta da banheira parece mais convidativo que a água. Murmurando 'esquenta, esquenta' tento enxaguar o cabelo sem molhar o resto do corpo. Já não sei dizer se a água havia esquentado um pouquinho enquanto estava aberto no mínimo o chuveiro ou se eu estava imaginando coisas. Me enchi de roupa e fui esquentar um pouco de leite com a toalha na cabeça. Como se tudo isso não fosse suficiente, acabou a bateria do celular e se foi minha lanterna também. Mas que azar, mais que a Jinx (do livro da Meg Cabbot).

Pego o outro celular que tem lanterna, coloco um dos chips em um outro celular e vou deitar na cama com meu leite tentando descongelar os dedos. O lençol térmico não aguentou o período sem luz e a cama esfriou. Droga. Deitei em baixo de três cobertores e dois acolchoados e ainda assim estava frio.

Não sei que hora dormi, sei que estava ouvindo barulhos estranhos e torcia para que fosse o pessoal da eletrocar. Adormeci com uma lágrima escorrendo no rosto fazendo ficar mais frio ainda. Acordei algum tempo depois, minutos, talvez horas, impossível distinguir, com uma luz irritante. A luz do quarto tinha ficado acesa quando se foi o transformador e tinha acendido denovo. Pulei da cama sequei os cabelos com o secador e descongelei os dedos. Voltei para cama e senti o calor do lençol térmico. Aí sim pude dormir bem.

Isso me fez lembrar uma música em que o cantor diz 'por você eu tomaria banho gelado no inverno'. Definitivamente ele não tomou um banho gelado no inverno. Pelo menos não no inverno do sul, isso eu garanto!

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