Curitiba PR - Chapter two

Missão Cumprida!
Saí precisamente 08:000AM e voltei aproximadamente 07:30PM. Fui a pé até o centro de Curitiba, e voltei apé também. Sinto informar que o percurso não tem lá muito o que se ver, após uma hora e meia de caminhada eu cheguei ao Shopping Curitiba, a única coisa legal que tinha lá eram chinchilas. Sério, chinchilas.
Elas eram tão fofinhas e meigas comendo a comida de chinchila que a garota da loja dava pra elas. Tão peludinhas e com aquelas mãozinhas pequeninas. Muito fofas, mesmo.
Após isso, não me lembro quanto tempo mais durou a jornada. Encontrei um Banco do Brasil (foi antes de encontrar as chinchilas), uma loja de calçados que tem umas 500 filiais (tinha um sapato lá colorido que prende no pé, mas não experimentei), e o quero-quero, só para variar um pouco. É, tinha um quero-quero no caminho, no caminho havia um quero-quero. Ele até foi bem simpático se comparado com os quero-queros que tinha no colégio e corriam (corriam mesmo, não voavam) atrás da gente no campo de futebol. Os quero-queros do colégio eram from hell comparado com esse ali. Mas isso foi a coisa mais interessante do percurso. Passei por uma parte da rua que havia milhões e milhões de lojas de carros, não parecia haver consumidores dentro das lojas. Por que será? Vi um Fiat 500 prata estacionado na rua um pouco depois das milhões de revendas. Ele era pequeninho mesmo e tão amigável, realmente, é um carro mini e cute. Também vi um Smart (na volta), ele é realmente mini, a porta é quase do tamanho do carro todo! Porém o 500 é mais fofo.
A melhor parte do caminho todo aconteceu quando eu estava quase chegando no centro (quatro quadras do meu destino, o Shopping Estação. Shopping Estação, Hotel Paraná Suite, Viagem da Oitava série...). Encontrei um mercadod e pulgas. Sim! Iguais aos da TV! Gigante, com tudo e mais um pouco, coisas bem normais e coisas que pareciam diamantes perdidos no meio daquilo tudo. Gostei tanto que fui tanto na ida (demanhã) e na volta (detardezinha). Os atendentes foram super simpáticos e pacientes, tudo lá é incrível, inclusive um dos atendentes se ofereceu para 'passar o cartão' (deve ser uma espécie de vale transporte esse cartão) no tubo do ônibus pra eu não precisar voltar a pé, mas eu agradeci e recusei. Disse que iria ir e volta a pé e foi o que eu fiz.
Cheguei ao Shopping Estação pontualmente ao meio dia. Surpreendentemente as lojas (da rua, as do shopping não foi tão surpreendente) não fecham ao meio dia. Assim fiz todas as minhas compras, duas blusas, váárias meias (gosto de andar de meias, elas ficam encardidas e deve-se comprar novas, ora bolas), e a jaqueta roxa que gostei tanto na segunda-feira, antes das 3 da tarde. As 3 da tarde eu estava almoçando uma lasanha (inteira mesmo, do tamanho dessas de caixinha que tem no mercado) e 300ml de Sprite numa dessas lanchonetes do Shopping Estação por R$ 10,90, meio carinho mas tudo bem, era o mais barato na relação matar a fome X preço. Fui ao banco, o único Banrisul da cidade inteira, porque pagar a faculdade é algo que deve ser feito, simples assim. Olhei várias lojas no centro mas não achei nada que ficasse bem em mim.
Iniciei minha jornada de volta. Quase morri na volta, mas também, caminhei das 8 e meia da manhã até as 4 da tarde sem parar mais do que 45 minutos (no almoço), não aguentava mais. Mas eu resisti. Eu voltei a pé mesmo morta de cançada por três básicos motivos que movem o mundo: o ônibos era caro e eu não sabia qual ônibus pegar para chegar no tubo que eu queria após sair do terminal, tinha apenas uma vaga ideia; eu falei que iria ir e voltar a pé; não estava a fim de torcer o braço e queria poder dizer 'há! eu disse que ia e voltava a pé'.
O que me decepcionou foi que ninguém quis ouvir a história da minha jornada até o centro, nem analizar todos os acontecimentos e compras e etc. Só de raiva/frustração estou contando tudo isso aqui.
Cheguei a uma conclusão, foda-se dia 18, eu tinha planejado ficar até dia 18 para passar três fins de semana aqui e logo ir a três festas (pelo menos), mas não é bem assim. Com sorte irei a uma festa este fim de semana (let's hope so) e nada mais. Logo, não vou me privar de festas e agitos com a galera em caracas e muito menos ficar mais dias sem meu amor cãozinha Lili só para ficar até o dia 18. Duas semanas sem ir na academia malhar o corpinho, bebendo refrigerante o tempo todo (isso explica muita coisa) e com uma demanda de leite com nescau bem limitada (3 litros de leite em uma semana! Que absurdo!) são mais que suficientes. Por razões óbvias, essa jornada se encerrará dia 15. Eu sei, apenas três dias a menos, mas são três dias de fim de semana em que eu poderia me divertir e agitar ao extremo com a galera em caracas ou ficar aqui vegetando no shopping e vendo filmes. Óbvio que escolho o agito. Creio que consigo me enterter até quinta-feira. Ao meu ver, eu aproveitaria mais esta estada aqui em Curitiba se tivesse uma galera, ou pelo menos alguém que agitasse junto comigo, pode parecer bobagem mas quando vim na viagem da oitava série eu me diverti mais. Visitei os pontos turísticos básico e tal fomos em poucas lojas e coisas do gênero, mas tenho mais boas lembranças daquela vinda do que desta. Eu preciso de uma festa. Não. Uma massagem, uma piscina térmica e uma festa.